Greve dos Caminhoneiros | Caminhoneiros do agronegócio fazem paralização
Greve dos caminhoneiros no setor de agronegócio pode tomar proporções maiores nos próximos dias.
Caminhoneiros que trabalham no segmento do agronegócio fazem paralização com o objetivo de negociar valores mais justos de frete que recentemente sofreu reajuste devido ao grande aumento no preço do diesel, com 65% de acréscimo somente neste ano.
Mesmo com o setor do transporte aquecido, caminhoneiros de vários segmentos estão sofrendo com o alto preços do combustível, em especial o diesel, que em 2021 teve um aumento significativo comparado com os últimos anos. No agronegócio não foi diferente, devido a alta dificuldade que o setor apresenta em transportar suprimentos, ontem (11) houve paralização por parte dos caminhoneiros com o objetivo de calcular e negociar de forma justa os valores tabelados dos fretes que sofreram grandes mudanças deixando os caminhoneiros em desvantagem.
Aumento da inflação e setor do agronegócio
Somando com o grande aumento da inflação que ocorre no Brasil, o setor do transporte está enfrentando grandes dificuldades devido ao aumento repentino do combustível, caminhoneiros autônomos que lidam diretamente com o transporte terminam sendo a parte mais prejudicada do setor. Com o mercado inflacionado e combustível em suas máximas históricas, o setor termina prejudicado e impossibilitado de atuar em sua totalidade.
Em um vídeo divulgado sobre a insatisfação dos caminhoneiros que trabalham no segmento do agronegócio, um motorista chama outros para adesão da nova greve. “Pare seu caminhão antes que você tenha a obrigação de parar por não ter condições de trafegar”, disse o caminhoneiro.
Segundo os caminhoneiros o movimento continua e ganha forças. Eu não vou carregar frete ruim. “A gente está acostumado, quase acostumado, a pagar uma conta 100%, vocês nunca dividiram a conta”, declarou.
A dificuldade dos caminhoneiros em trabalhar de forma assertiva no transporte se tornou um desafio. Mesmo com várias pessoas aderindo a paralisações, leis e decretos estão surgindo de forma que deixa o caminhoneiro vulnerável as adversidades da atuação. Como coração do Brasil, o setor do transporte não pode parar.